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Governo do Paraná, por meio da Araucária e SETI, formaliza a criação da Cátedra Araucária para o Desenvolvimento Territorial Sustentável do Eixo Capricórnio

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O Governo do Paraná, por meio da Fundação Araucária e com o apoio da Superintendência Geral da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI) assinou nesta sexta-feira (03), o protocolo de intenções de criação da Cátedra Araucária para o Desenvolvimento Territorial Sustentável do Eixo Capricórnio, documento no qual simbolizou a adesão das mais de 30 instituições à iniciativa. A cerimônia foi realizada no Parque Nacional do Iguaçu e contou com a participação de diversas autoridades acadêmicas, governamentais os estados e países englobado pelo Eixo Capricórnio e parceiros da Araucária.

“Essa ação se insere no olhar futuro do Paraná para a região Oeste e consequentemente para o desenvolvimento socioeconômico do Estado. Portanto, essa Cátedra trata da chamada diplomacia da ciência que envolve instituições paranaenses, sul-mato-grossenses, catarinenses, paraguaias, argentinas e chilenas para trabalhar de forma integrada os estudos que são necessários para avançarmos no desenvolvimento sócio, econômico, político e regional”, disse o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig.

O evento encerrou a semana que contou com quatro dias de apresentações online de iniciativas e programas de instituições envolvidas na construção da Cátedra e que estão localizadas nos estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, e em países como Argentina, Paraguai, Austrália, França, Moçambique e Chile, dentre outros. Nessas exposições puderam ser identificadas áreas afins para a construção da Cátedra. Em todos os quatro dias, os eventos contarão com a participação de aproximadamente 100 pessoas.

O presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), Fábio Zabot Holthausen, também aderiu à Cátedra e participou da solenidade de assinatura. “Essa iniciativa é de extrema importância no sentido que irá proporcionar uma maior integração das Academias, dos pesquisadores, em prol de temas comuns, especialmente, o desenvolvimento territorial sustentável. Já que todos vivemos a partir de recursos escassos, em ambientes escassos, em que precisamos gerar o desenvolvimento dos nossos territórios, especialmente, ligados ao interior dos nossos estados. Por meio desta ação, e os estudos que irá nos proporcionar, vamos poder entender melhor as necessidades e tomar decisões mais assertivas”, finalizou.

Dentre as atividades que poderão ser executadas a partir deste protocolo de intenções são: intercâmbio institucional de docentes, técnico- administrativos e discentes de graduação e de pós- graduação;  desenvolvimento de atividades de ensino e/ou pesquisa, relacionadas às áreas de atuação dos partícipes e organização de simpósios, conferências, cursos de curta duração em áreas de pesquisa.

“A Cátedra de Desenvolvimento Territorial Sustentável é inédita, pois não existe hoje no país uma proposta que busque esse tipo de desenvolvimento da pesquisa, da ciência, da inovação e da tecnologia voltado para questões que são emergenciais. A Cátedra vai se dedicar em um primeiro momento às questões como a emergência climática, as novas organizações sociais que estão surgindo pós-pandêmicas, a toda necessidade que temos de capacitação e transformação digital, buscando promover os objetivos de desenvolvimento sustentável”, ressaltou o diretor científico, tecnológico e de inovação da Fundação Araucária, Luiz Márcio Spinosa.

Com a Cátedra também será possível a promoção: de atividades e eventos técnico- científicos e culturais abertos à população em geral, de formação de docentes e pesquisadores, mediante criação de cursos especializados de alto nível, de cursos de treinamento e reciclagem, bem como o incentivo à abertura de linhas de pesquisa interinstitucional associadas a programas locais de pós-graduação, de publicações conjuntas; de atividades de cunho social, mediante oferta de atividades de extensão; e, intercâmbio de informações pertinentes ao ensino e à pesquisa, em cada instituição.

“É cada vez mais evidente a importância que a pesquisa tem para o desenvolvimento de toda as regiões do mundo, e essa iniciativa da Fundação Araucária de criar uma Cátedra específica para o Eixo de Capricórnio, na qual agregará pesquisas, atividades de ensino, trabalho de cooperação em rede . Sem dúvida nenhuma é uma iniciativa relevante para a cooperação nacional e internacional que apresente alternativas e soluções para o desenvolvimento de todos esses países , colocando as melhores energias, as melhores inteligências e a capacidade da massa crítica dessas regiões em busca de alternativas de crescimento”, salientou o superintendente geral da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona.

De acordo com o diretor superintendente do Parque Tecnológico Itaipu – Brasil (PTI-BR), general Eduardo Garrido, para a instituição, integrar a iniciativa, está alinhada a missão do Parque Tecnológico em desenvolver soluções, produtos e serviços que promovam riqueza e bem-estar para a sociedade. “Enquanto Instituição de Ciência e Tecnologia (ICT), possuímos competência e expertise na área de desenvolvimento territorial sustentável, com o levantamento de dados, geração de informação e tecnologia. Participar da construção da Cátedra Araucária está em consonância com os nossos objetivos de promover pesquisa e inovação em prol do desenvolvimento da sociedade”, destacou.

A Cátedra é uma iniciativa da Araucária e do Institute Mines Télécom d’Alés – IMT Mines Alès, na França e a iniciativa é fundamentada na teoria dos commons, engenharia e gestão do conhecimento e educação digital. Passa pela construção conjunta de formações inovadoras, por avanços dos conhecimentos sobre resiliência territorial, interoperabilidade, mudanças climáticas, cidades das próximas gerações, paradiplomacia, infraestrutura e logística sustentáveis (entre outros temas), até mesmo a constituição de clusters – de empresas, por exemplo e, também, de pesquisas aplicadas.

“É uma honra e um privilégio o Parque Nacional do Iguaçu fazer parte do nascimento da Cátedra Araucária. Essa articulação deve ser o ponto de virada, tornando o Eixo Capricórnio referência no desenvolvimento territorial sustentável. Gerar conhecimento, desenvolver capital humano e estimular a inovação voltados ao enfrentamento dos grandes desafios globais da atualidade são ações não somente importantes, mas sim essenciais”, comentou a chefe do Parque Nacional do Iguaçu, Cibele Munhoz Amato.

A presidente da Associação Paranaense das Instituições de Ensino Superior Público (Apiesp), Fátima Aparecida da Cruz Padoan, destacou que a escolha pela criação do dispositivo internacional de uma cátedra de pesquisa demonstra, desde já, o comprometimento com o propósito coletivo de gerar conhecimento e desenvolvimento. “Esse comprometimento está no cerne das atividades desenvolvidas pelas Universidades Estaduais, pois elas, distribuídas estrategicamente pelo Paraná, têm contribuído imensamente para o desenvolvimento não apenas local, mas também ultrapassando seus territórios e, neste momento, não se furtam a enfrentar o desafio de se conectarem aos demais agentes para pensar sobre os desafios estratégicos a serem enfrentados por esta rede nacional e internacional”, informou.

O vice-governador do Paraná, Darci Piana parabenizou a Fundação Araucária pela iniciativa.“Para o governo do Paraná é uma alegria presenciar uma iniciativa que irá estimular o desenvolvimento de pesquisas científicas integrando todos os países componentes do Eixo Capricórnio. O caráter multidisciplinar e intersetorial da Cátedra Araucária para o Desenvolvimento Territorial Sustentável do Eixo Capricórnio é a certeza de que discussões e soluções importantes serão construídas. Tenho certeza de que os representantes de todos os países envolvidos se empenharão ao máximo para encontrar inovações conjuntas para o desenvolvimento territorial sustentável. Saúdo especialmente o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig, por essa importante iniciativa”, afirmou.

Crédito texto: Comunicação/Fundação Araucária

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