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Animais de estimação também são tema na XI Ficiencias

Estudo sobre relação entre ruidos e estresse dos animais domésticos

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Com 5 trabalhos voltados ao tema, os animais de estimação são um destaque da XI FIciencias

Na FIciencias os participantes apresentam trabalhos relacionados a diversas áreas. Nessa edição, por exemplo, foram mais de 50 pesquisas só das áreas humanas e biológicas. E ainda teve muito projeto de engenharia, ciências exatas, agrárias, entre outras diversas áreas. Mesmo com tanta diversidade alguns temas se repetiram bastante, e um deles é o cuidado com os animais de estimação. 

Dessa forma, de todos os projetos, 5 foram criados para melhorar a vida dos pets e, em alguns casos, também de seus tutores. Apenas um dos projetos focou na teoria e verificação de hipótese, enquanto os outros quatro apresentaram um produto em alguma fase de desenvolvimento.   

A pesquisa “Identificação de diferentes frequências produzidas nos ambientes e a relação com o estresse dos animais” foi realizada pelas alunas Julia Pontes e Juliana Navarro, do Colégio Bom Jesus, Curitiba. Com a pesquisa puderam perceber como barulhos de rojões, por exemplo, fazem mal aos animais domésticos que podem sentir um esgotamento físico e até mental, por causa dos ruídos. Em casos mais graves, os animais podem ter ataques de epilepsia ou, ainda, chegar a óbito. Elas concluíram que a proibição de fogos de artifício ruidosos é necessária para proteger os animais domésticos. 

Transformando garrafas de plástico em casas para pets 

Pet house

A estudante Yasmin Kunz, do Paraguai, pensou no problema que as garrafas de plástico causam ao meio ambiente, sobretudo aos animais de vida marinha, e pensou numa solução para esse problema. Para resolver isso, decidiu criar casas para os animais com as garrafas pet. Sua pesquisa além de identificar o número de garrafas necessárias para tais construções, também visou verificar a eficiência e durabilidade das casinhas construídas com esse material.  

De acordo com a estudante, além de ajudar os animais de ONGs, o projeto também tem como objetivo reutilizar materiais reciclados. O trabalho ainda está em andamento e a estudante busca maneiras de melhorá-lo. Portanto, ter participado da Feira a ajudou a ter mais algumas ideias, como ela afirma.  

Inteligência artificial para o bem estar animal 

Dois projetos têm como foco a utilização de Inteligência Artificial para rastrear e indicar dados sobre a saúde do animal. A coleira Ipetz Bio – criada pelos estudantes Maria Eduarda, Henrique Lenzi e Eduardo Fritzen, do Sesi Afonso Pena –, por exemplo, além de ser feita de material biodegradável (filamento PLA), monitora as atividades do animal, avisando o tutor quando algo estiver errado com o pet. Tanto o aplicativo que informa os dados quanto a coleira estão em fase de desenvolvimento, mas já dá pra ver que respondem ao esperado. O projeto ainda prevê a inclusão de um sistema de rastreamento e carregamento por luz solar. 

IpetzBio

O Eduardo afirma que participar da FIciencias “ajudou muito o nosso projeto. Porque deu-nos a chance de conhecer vários professores e coordenadores que deram conselhos, ideias e até ensinamentos para nós. Além de toda exposição, pois como a gente planeja transformar nosso projeto em produto, a divulgação dele, aqui na FIciencias, ajuda bastante”. 

O “Protsdog”, que consiste em uma prótese inteligente e economicamente acessível para animais com uma das patas amputadas, foi criado pelos alunos Emanuelli Bazanela, Samantha Golim e Vinicius Souza, do IFPR de Paranaguá. Além do fator econômico, o grupo também se preocupou em verificar se a prótese é benéfica ao animal, instalando no colete um sensor de batimentos cardíacos. Assim, é possível captar picos de estresse e determinar se a prótese está confortável. Outro sensor instalado verifica se a prótese está bem encaixada ao corpo do animal.  

ProtsDog

De acordo com Emanuelli, “a conscientização de ajudar os animais é muito importante, porque muitos acabam sendo menosprezados e, hoje em dia, os animais são os ‘novos filhos’, já que muitas famílias preferem ter animais a filhos humanos. Por isso acredito que pra muita gente é importante ter um cuidado a mais com os animais”.

Automatização que ajuda na dieta dos animais de estimação 

O último trabalho que foca os animais de estimação é o Pet Dispenser, criado pelo João Longhi, da escola estadual de educação fundamental Monteiro Lobato. Pensando nos animais que têm compulsão alimentar e não podem ter um pratinho cheio de ração e nos tutores que não podem ficar o dia todo em casa para controlar sua alimentação, e também na dificuldade de encontrar cuidadores quando uma pessoa precisa viajar, o estudante decidiu automatizar essa tarefa simples que é alimentar os animais.

pet dispenser 2

Utilizando sensores, um Arduíno, linguagem de programação e muita criatividade, ele conseguiu criar, com a ajuda da professora orientadora e também do pai dele, uma solução que reserva o alimento e o libera aos poucos, de acordo com o que o tutor programar. Ele afirma que ainda precisa criar um aplicativo para que a programação do produto seja mais fácil para quem não entende linguagem de computador. E, ainda, que busca expandir o projeto para criar também um equipamento que dispense água. “Dessa forma, é possível manter uma bebida sempre mais fresca, além de evitar que insetos pousem nos pratos” diz João.   

Com essa solução, ele acredita que pode ajudar, de uma maneira mais econômica, a melhorar as condições de vida do animal, evitando, principalmente, a obesidade. Nesse mesmo sentido, também busca ajudar os tutores a terem mais liberdade e um controle automatizado sobre a dieta de seus amigos de quatro patas. 

Visite a FIciencias 

A Feira de Inovação das Ciências e Engenharias continua até dia 28/10, sexta-feira. A entrada é gratuita. E tem inovação, pesquisa e desenvolvimento de soluções para agradar interesses de todos os visitantes. O evento é organizado pelo Parque Tecnológico Itaipu-Brasil (PTI-BR) e Itaipu Binacional, em parceria com diversas universidades do Paraná. Visite a XI FIciencias, no hotel Golden Park em Foz do Iguaçu, e prestigie os trabalhos dos jovens cientistas do sul do país e das cidades dos países vizinhos. Veja mais fotos dos projetos:

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