Personalizar preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudar você a navegar com eficiência e executar certas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies sob cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies que são classificados com a marcação “Necessário” são armazenados em seu navegador, pois são essenciais para possibilitar o uso de funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará como pretendido sem eles.

Esses cookies não armazenam nenhum dado pessoalmente identificável.

Sem cookies para exibir.

Cookies funcionais ajudam a executar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.

Sem cookies para exibir.

Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas o número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego, etc.

Sem cookies para exibir.

Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.

Sem cookies para exibir.

Os cookies de anúncios são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária.

Sem cookies para exibir.

EnglishPortuguêsEspañol
EnglishPortuguêsEspañol

Digitando com os olhos: tecnologia assistiva pode ser usada para otimizar a educação de crianças neurodivergentes

IMG 20231019 WA0035

Compartilhe este conteúdo:

Tecnologia na educação de pessoas com deficiência foi um dos principais temas da 20ª edição do Latinoware.

Uma caixa de sapatos que se transforma em uma mesa de mixagem de som e um piano feito com papel A4. Itens simples e materiais baratos capazes de transformar a educação de pessoas com paralisia cerebral ou neurodivergentes. A 20ª edição do Latinoware trouxe à tona o debate sobre a tecnologia assistiva, que pode ser utilizada para auxiliar o desenvolvimento psicomotor de crianças e adolescentes em todo o Brasil.

Paulo Victor Loureiro, um dos palestrantes do evento, desenvolveu projetos focados neste tema em todo estado do Ceará. Professor em uma instituição pública que atende crianças e adolescentes com deficiências, criou projetos lúdicos que utilizam software livre para programar diversas ideias inovadoras em regiões com alta vulnerabilidade social.

Entre os exemplos reconhecidos nacionalmente está o teclado virtual que melhora a comunicação para pessoas com paralisia cerebral, que precisam apenas piscar os olhos para conversar. Por meio de ondas cerebrais os alunos conseguem realizar provas e participar das aulas com os demais colegas.

O professor ressalta que atua com projetos voltados para a educação desde 2011, colecionando histórias de sucesso, como a de um aluno com paralisia cerebral que pôde ingressar na universidade utilizando as ferramentas desenvolvidas no projeto.

“Os desafios na educação são constantes. Quando falamos em acessibilidade na educação, o desafio é ainda maior. Mas projetos como esses, desenvolvidos por pessoas dispostas a mudar realidades, podem dar certo e tornar o mundo ainda melhor. Estar no Latinoware e falar para jovens com vontade de replicar esses ideais, é animador”, disse o professor.

Legado para os alunos

Loureiro conta que a partir dos ensinamentos em aula, os demais alunos passaram a propor ideias e desenvolver projetos que poderiam ser utilizados pelos colegas. “Os alunos autistas vinham até mim e queriam que os colegas com paralisia cerebral também participassem das aulas. Foi então que trabalhamos em conjunto e tornamos isso possível. Mais do que desenvolver circuitos, trabalhamos a empatia”, afirmou.

Luciano Bertinetti, fisioterapeuta do município de Canguçu, no Rio Grande do Sul, veio ao Latinoware motivado pelo tema das tecnologias assistivas e quer propor o formato como politica publica municipal.

“A neurodiversidade precisa ser aplicada a nível nacional. Vamos começar no município, replicando essas ideias que parecem simples, mas conseguem desenvolver a educação de forma nunca antes vista. A tecnologia está se desenvolvendo e precisamos aproveitá-la para o bem”, frisou Bertinetti.