Caravanas vindas das principais cidades do Paraná, trouxeram representantes de 42 ecossistemas de inovação do Paraná do Estrado
O Festival Iguassu Inova recebeu na quinta e sexta-feira (28 e 29) o Encontro Estadual dos Ecossistemas de Inovação reunindo representes de 42 ecossistemas paranaenses e 15 Sistemas Regionais de Inovação (SRI). Participaram da cerimônia de abertura o Diretor de Negócios e Empreendedorismo do Itaipu Parquetec, Eduardo de Miranda, o coordenador de Inovação do Sebrae Nacional, Marcos Vinicius Bezerra, e o diretor regional Oeste do Sebrae/PR, Augusto Stein.
“Esse é um evento que fala de inovação, de tecnologia para todos. E temos nos ambientes de evolução nesses 20 anos de história, o desenvolvimento da tecnologia. E a nossa principal lição de é transformar conhecimento em inovação e bem-estar social, disse Miranda.
Bezerra conduziu uma apresentação sobre o panorama geral dos ecossistemas de inovação e indicadores no Brasil. Entre os indicadores ligados à inovação, Bezerra afirmou que em 2020 eram 60 ecossistemas mapeados no Brasil, número que saltou para 156 ecossistemas em 2022 e para 238 em 2024, graças a um trabalho de organização feito pelo Sebrae e parceiros, iniciado no Paraná.
São 357 municípios brasileiros contemplados com ecossistemas organizados, sendo que o objetivo é atingir mais de 3 mil no próximo ano. “O Paraná se destaca no Brasil, com 42 ecossistemas de inovação. Uma das ideias é promover ações também nos municípios menores, para que eles se integrem nesse grande movimento realizado pelos ecossistemas de inovação”, afirmou Bezerra.
De acordo com o estudo, alguns setores se destacam em 87% dos 39 ELI mapeados nas sete macrorregiões do Estado onde Sebrae/PR implementa iniciativas de apoio – Curitiba, Centro, Noroeste, Leste, Norte e Sul: Tecnologia da Informação (TI) está presente em 25 dos 39 ELI; eletrometalmecânico, em 16; agronegócio e cadeias do entorno, em 15; e saúde, em 10.
Sobre o estágio de maturação, apenas 12 estão em fase inicial, sendo que Curitiba apresenta estágio consolidado e os demais estão em fase de estruturação e desenvolvimento. Na comparação entre os mapeamentos de 2023 e 2024, houve 9,62% de aumento do nível de maturidade, em média, nos 39 mapeados.
Além da apresentação de dados para os representantes dos ecossistemas, a programação do encontro contou com oficinas sobre governança, políticas públicas, vocações setoriais, capital, captação de recursos, retenção de empreendedores, entre outros temas.
Segundo o diretor-técnico do Sebrae/PR, Cesar Rissete, focado em estratégias que integram sistemas regionais e reconhecem as vocações econômicas locais, o encontro busca ampliar o conhecimento sobre práticas de sucesso e consolidar planos que aumentem o grau de maturidade dos ecossistemas paranaenses.
“A expectativa é aprimorar a atuação dos ambientes de inovação no Paraná, que já possuem relevância nacional e internacional, promovendo maior integração e competitividade. A iniciativa faz parte de um esforço contínuo para posicionar o Paraná como referência em inovação, o que só tem sido possível graças ao movimento dos agentes envolvidos em seus ecossistemas e em conexão com os demais do Estado”, frisou Rissete.
Destaques da relevância paranaense
– 50,64% do PIB do Paraná estão nas cidades que possuem a metodologia dos Ecossistemas Locais de Inovação (ELI);
– O Paraná possui população de acadêmicos de 645 mil estudantes;
– O Estado possui 2.090 startups formalizadas em 127 municípios, o que equivale a uma startup para cada 5,4 mil habitantes;
– O Paraná conta com 1.144 empresas com registros ativos de propriedade intelectual no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI);
– O Sebrae/PR destinou R$ 17,09 milhões em recursos do Sebraetec para apoiar o crescimento de empresas inovadoras em todo o Estado.
